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Cupins

Classe: Insecta
Ordem: Isoptera
Família: Kalotermitidae (madeira seca), Rhinotermitidae (subterrâneos) e Termitidae (arborícola).

Os cupins (térmitas) são insetos sociais que formam colônias de indivíduos interdependentes entre si, onde há sobreposição de gerações e cuidados com a prole. Por serem insetos sociais, assim como as formigas e as abelhas, os térmitas possuem divisão de trabalho em castas, morfológica e funcionalmente diferentes. A população de cupins é, geralmente, constituída por três castas: operários, soldados e reprodutores.
Consomem apenas celulose (madeira, papel, raízes, folhas, plantas mortas, gesso cartonado, tecidos feitos de algodão, etc), a qual é degradara através de protozoários e bactérias simbiontes que vivem em seus estômagos.
Os cupins são fototrópicos negativos (fogem da luz) e portanto, vivem confinados no interior dos ninhos e, de maneira geral, não possuem olhos sendo que os quimiorreceptores, localizados nas extremidades das antenas em conjunto com elos sensoriais distribuídos pelo seu corpo, são os responsáveis pela percepção dos estímulos olfato e tato.

OBS: siriris ou aleluias apresentam fototropismo positivo.

Geralmente a fundação de uma colônia ocorre a partir da produção de imagos (jovens reprodutores – futuros siriris ou aleluias) por colônias maduras, que após a revoada, pousam, perdem as asas e formam os pares reais. A revoada é possível porque os alados, ao longo de seu desenvolvimento, adquirem fototropismo positivo o que possibilita a sua saída da colônia de origem. O fototropismo positivo é mais acentuado no momento da revoada, sendo que após a perda das asas os cupins tornam-se fototrópicos negativos, como as demais castas que compõem a colônia.

Das espécies adaptadas ao ambiente urbano, muitas têm desenvolvido estratégias de voo que evitam a predação por pássaros e outros animais. Esses cupins realizam as revoadas ao entardecer, quando os seus predadores estão diminuindo suas atividades, e por serem pequenos e de coloração escura passam desapercebidos em locais pouco iluminados. Isso ocorre com maior frequências entre o final de agosto ao final de outubro (Região Sudeste).

Tipos de Aranhas:

Cryptotermes brevis é considerada uma das espécies de cupins de madeira seca mais destrutivas do mundo e é também a mais amplamente distribuída. Esta espécie de origem indiana, é extraordinariamente apta a se adaptar em todos os países por onde têm sido levada.

As colônias de cupins de madeira seca infestam os seguintes tipos de madeira: não apodrecida, estrutural, móveis, ramos de árvores vivas em locais sombreados, árvores em pomares, postes e madeiras armazenadas.

A partir dessas áreas, reprodutores alados migram para novas construções e outras estruturas em dias ensolarados nos meses chuvosos. As colônias desses cupins geralmente são pequenas, em torno de 1000 indivíduos que vivem em peças de madeira, móveis ou peças de acabamento, que podem ser acidentalmente transportados pelo homem implicando na sua ampla área de distribuição.

Os cupins pertencentes a esse grupo têm baixo requerimento de umidade e possuem grande tolerância às condições secas por períodos prolongados. A água pode ser obtida diretamente da madeira que mesmo sendo em pequena quantidade é o suficiente graças a mecanismos especiais desenvolvidos para reduzir a perda de água. Dentre esses mecanismos o de recuperação de grande parte da água do material fecal (antes de evacuar) é um dos mais importantes. A umidade relativa do ar, por fornecer umidade à madeira, é indiretamente fonte de água para os cupins. OBS: A infestação de novas peças/móveis só pode ocorrer de duas formas: ou as peças ficam constantemente conectadas (madeira com madeira), ou houve revoada no estabelecimento.

O sinal mais característico de infestação por térmitas de madeira seca é a presença de grânulos fecais, que são colocados para fora da peça atacada. Quando as colônias são pequenas, a quantidade de grânulos fecais eliminados para fora da colônia é mínima o que dificulta sua detecção. Esses grânulos são secos e apresentam a coloração da madeira da qual os cupins se alimentam. Além de constatar a presença dos grânulos fecais, deve-se verificar a ocorrência de tampões nos orifícios por onde os cupins jogam esses resíduos para fora da peça infestada. A coloração da substância utilizada para o fechamento assemelha-se à cor da madeira atacada o que dificulta a visualização de tais aberturas. A presença de formas aladas ou acúmulo de asas caídas no interior da construção, revelam a ocorrência de revoadas e podem ser indício de infestação.
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Os cupins subterrâneos (Coptotermes gestroi/ Coptotermes havilandi e Heterotermes sp.) são assim denominados por construírem seus ninhos no solo. Ele também faz seus ninhos em vãos estruturais, como: caixões perdidos em edifícios, vãos entre lajes, paredes duplas, forros com pouco acesso ou qualquer outro espaço confinado que exista em uma estrutura. São os que causam danos mais significativos em edificações em áreas urbanas.

Os sinais típicos de ataque dos cupins subterrâneos são os caminhos (túneis de forrageamento) que eles fazem sobre a alvenaria ou outro material; estas estruturas são feitas de terra, material celulósico fezes e saliva (constroem verdadeiros túneis que os protegem de predadores, perda de água, e outros contratempo). E a ocorrência de revoadas em árvores próximas à construção. A dispersão destes cupins se dá através das revoadas e da formação de casais que fundarão uma nova colônia. Contudo, operários de um ninho já estabelecido no solo, podem infestar uma edificação a procura de alimento. Se uma edificação estiver no território de forrageamento de uma colônia, os operários utilizam-se de pequenos espaços da edificação que permitam o contato com os materiais celulósicos existentes no interior da construção, principalmente na sua estrutura. Esses espaços podem ser, aberturas de tubulações e conduítes elétricos na fundação, pequenas rachaduras nas paredes, através de juntas de dilatação de vigas, e outros, onde os cupins tenham a possibilidade de construir seus tubos do solo até o alimento. A área potencial para o forrageamento pode atingir 10m de profundidade e 200m de extensão ao redor da construção atacada.
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Soldado - Cabeça amarela e mandíbulas pretas.

Os cupins arborícolas recebem esse nome devido ao hábito de construírem seus ninhos sobre árvores. Esses cupinzeiros geralmente são grandes e possuem coloração bem escura, próximo ao negro. Os ninhos também podem estar apoiados sobre postes, paredes e madeiras em geral. São nativos de regiões litorâneas. O principal gênero de cupim arborícola é o Nasutitermes sp.. Essa espécie constrói túneis e galerias que vão desde o ninho até o chão.

Uma mesma colônia de cupins arborícolas pode apresentar vários reis e rainhas. Assim, a eliminação de uma rainha não implicará no extermínio da colônia. Os soldados apresentam na cabeça uma estrutura bem desenvolvida, cujo formato lembra um grande nariz pontudo. Por esse motivo, esses indivíduos são popularmente chamados de soldados nasutos. Suas mandíbulas, por outro lado, são pouco desenvolvidas, sendo quase imperceptíveis a olho nu. Os cupins arborícolas atacam madeiras em geral. Eles são comuns em áreas urbanas, podendo atacar o madeiramento das casas, de modo a danificar as construções. São geralmente encontrados em madeiras dos telhados que podem estar próximas a alguma árvore contendo um ninho. Atacam também a própria árvore que serve de suporte para o cupinzeiro. 

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Soldado - Cabeça de gota.

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